Anunciado em 15 de janeiro, o volante Gustavo Cuéllar, de 32 anos, ainda não correspondeu às expectativas no meio-campo do Grêmio. O colombiano disputou apenas 8 das 18 partidas da temporada e está há mais de 40 dias sem entrar em campo — sua última participação foi na semifinal do Gauchão contra o Juventude, em 1º de março, no Alfredo Jaconi.
Cuéllar sofreu um edema muscular na coxa esquerda na semana que antecedeu a final do estadual. Embora tenha sido relacionado para o jogo decisivo contra o Inter, permaneceu no banco e desde então não esteve mais à disposição de Gustavo Quinteros.
Após novas queixas musculares, o volante passou a alternar entre treinos com o grupo e atividades de fortalecimento físico. O Grêmio não estipula prazo para seu retorno, e sua presença contra o Flamengo, neste domingo (14), às 17h30 na Arena, ainda é incerta.
“Esperamos recuperar o Braithwaite, o Amuzu e o Cuéllar para o próximo jogo e termos mais variantes”, afirmou Quinteros após a vitória na Sul-Americana.
📊 Desempenho de Cuéllar no Grêmio:
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8 jogos (6 como titular)
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449 minutos em campo
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1 assistência
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2 cartões amarelos
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4 vitórias, 2 empates, 2 derrotas
Outro fator que pesou na adaptação de Cuéllar é o ritmo de jogo. Fora do Brasil desde 2019, atuava no futebol saudita (Al-Hilal e depois Al-Shabab), cuja competitividade é considerada abaixo das grandes ligas. A direção acredita que o atleta ainda busca readaptação ao futebol brasileiro.
Além disso, o técnico Gustavo Quinteros enfrenta um dilema: o excesso de estrangeiros no elenco. A CBF permite a inscrição de até 9 jogadores estrangeiros por partida, mas o Grêmio conta com 10:
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Cuéllar, Villasanti, Cristaldo, Pavón, Arezo, Amuzu, Braithwaite, Aravena, Monsalve e Cristian Oliveira
Na decisão do Gauchão, por exemplo, Quinteros precisou sacrificar Aravena do banco por causa dessa limitação.
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